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será que você esta sobrecarregada

  • Foto do escritor: Denise Bressan Araujo
    Denise Bressan Araujo
  • 16 de mai.
  • 3 min de leitura

Quantas vezes você já se sentiu esgotado, incapaz de realizar tarefas simples que antes fazia com facilidade? Quantas vezes se culpou por não conseguir "dar conta" de tudo? Se você tem se julgado como fraco, preguiçoso ou incompetente, talvez seja hora de olhar para essa situação com outros olhos: você não está fraco – está experimentando uma sobrecarga mental.
Quantas vezes você já se sentiu esgotado, incapaz de realizar tarefas simples que antes fazia com facilidade? Quantas vezes se culpou por não conseguir "dar conta" de tudo? Se você tem se julgado como fraco, preguiçoso ou incompetente, talvez seja hora de olhar para essa situação com outros olhos: você não está fraco – está experimentando uma sobrecarga mental.

O que é sobrecarga mental?


A sobrecarga mental ocorre quando nossa mente está processando mais informações, responsabilidades e estímulos do que consegue administrar de forma saudável. É como um computador com muitos programas abertos simultaneamente: ele não quebrou, apenas está lento porque seus recursos estão sendo exigidos além da capacidade ideal.


Nossa mente não foi projetada para o ritmo e a complexidade da vida moderna. Estamos constantemente:


Tomando decisões (das mais simples às mais complexas)

Gerenciando múltiplas responsabilidades

Processando um volume imenso de informações

Lidando com estímulos digitais incessantes

Equilibrando expectativas sociais e profissionais


Os sinais silenciosos da sobrecarga


A sobrecarga mental frequentemente se manifesta de formas que confundimos com fraqueza pessoal:

Fadiga persistente


Aquele cansaço que não passa mesmo após uma noite de sono não é preguiça. É seu cérebro sinalizando que precisa de descanso real, não apenas físico, mas cognitivo.

Dificuldade de concentração


Quando você não consegue focar em uma tarefa simples, não é falta de disciplina. Sua mente está fragmentada entre muitas demandas simultâneas.

Esquecimentos frequentes


Esquecer compromissos ou informações importantes não significa que você é desorganizado. Sua memória de trabalho está sobrecarregada.

Irritabilidade aumentada


Aquela impaciência com situações cotidianas não revela um defeito de caráter. É um sinal de que seus recursos emocionais estão esgotados.

Procrastinação


Adiar tarefas importantes não é necessariamente preguiça. Muitas vezes, é o cérebro tentando evitar mais sobrecarga cognitiva.

Por que confundimos sobrecarga com fraqueza?


Nossa cultura valoriza a produtividade constante e a multitarefa como virtudes. Crescemos ouvindo mensagens como:


"Quem quer, dá um jeito"

"No mundo atual, ou você se adapta ou fica para trás"

"Fulano consegue fazer tudo isso, por que você não?"


Essas narrativas nos levam a interpretar os sinais de sobrecarga como falhas pessoais, quando na verdade são mecanismos de proteção do nosso cérebro.

O caminho para o equilíbrio mental


Reconhecer a sobrecarga mental como um fenômeno real e não como uma fraqueza pessoal é o primeiro passo para recuperar o equilíbrio. Algumas estratégias podem ajudar:

1. Pratique a atenção plena


Reserve momentos para estar totalmente presente, sem distrações. Mesmo cinco minutos diários de meditação ou respiração consciente podem ajudar a "resetar" o cérebro.

2. Estabeleça limites digitais


Nossos dispositivos são fontes constantes de sobrecarga cognitiva. Defina períodos sem telas e desative notificações desnecessárias.

3. Priorize conscientemente


Nem tudo precisa ser feito agora, nem tudo precisa ser feito por você. Aprenda a identificar o que realmente importa e delegue quando possível.

4. Normalize pausas


O descanso não é um prêmio pela produtividade – é um componente essencial dela. Intervalos regulares melhoram a cognição e a criatividade.

5. Simplifique seu ambiente


Um espaço físico e digital organizado reduz a carga cognitiva. Elimine o excesso de estímulos visuais e informacionais.

6. Busque apoio profissional


Um psicólogo pode ajudar a desenvolver estratégias personalizadas para gerenciar a sobrecarga mental e ressignificar crenças limitantes.

Uma nova narrativa


Imagine se, em vez de nos julgarmos como fracos, reconhecêssemos nossa humanidade e limites naturais. Imagine se tratássemos nossa mente com o mesmo cuidado que (idealmente) dedicamos ao nosso corpo.


A verdadeira força não está em suportar cargas cada vez maiores até o colapso. Está na sabedoria de reconhecer quando é hora de ajustar o peso, descansar e recalibrar.


Você não está falhando. Sua mente está simplesmente pedindo atenção e cuidado.


Na próxima vez que se sentir sobrecarregado, lembre-se: isso não é um testemunho da sua fraqueza, mas um convite para honrar suas necessidades e limites. E talvez essa seja a forma mais corajosa de autocuidado que podemos praticar nos dias de hoje.


 
 
 

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